sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A pequena Ana


 Ana era uma garota pequena, mas tão pequena que era assombroso tocar seus braços, que se partiriam e virariam cacos de gente. Um dia ela disse qualquer coisa de amor.

 E não era possível acreditar que num ser tão pequeno cabesse qualquer sentimento muito grande. Talvez um dia ela não suportasse, mas ela sumiu como é da natureza das coisas pequenas. E foi isso.

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