[...] oferecer um amor sem nada, amor de querer-ser
astronauta, por tartaruga e céu. saber a beleza infinita das coisas nunca
acaba, e de tocaia mora o medo do escuro, que não é escuro de menino mas é
escuro de homem. no fim é sempre aquiescer e oferecer a maior parte à quem se
ama, ainda que se ame um pouco – menino é desconfiado – e ficar calado quando o
que se tem pra dizer é tão grande que não se tem nada a dizer.