domingo, 29 de junho de 2014

Eis-me


 há sono, mas não durmo
 a hora é errada. pena.
 nas costas, quem há muito não vejo pesa
 dos olhos - mas despertos.

 quem me viu sair não sabia
 manhã aberta - portas janelas
 que ao voltar fechada e vazia
 repousava a casa minha

 eis-me aqui, agora
 prolongando o dia abatido

 ao meu eu não retorno
 fora de mim
 fico

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