permita-me estar aceso
na rua mais calma
caso o barco lançado não chegue
nas tuas costas
permita-me jogar na areia caco
pedra peito e rosa
esperar o pé, sangrando
voltar manco à casa
chorar uma noite, lavar-se todo de azul
cobertas de estrelas
permita-me estar em chama
fina geada ou sombra
velar-te vivo. festejar o sopro
descender em espirais que inspiras
descobrir este segredo que a noite encerra
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