terça-feira, 11 de junho de 2013

Entre grãos de areia


 essa correnteza, bem sabe
 frágil incerta
 recriará no espaço do antes
 o "desse depois" (enquanto havia)

 essa correnteza, tão inútil
 (tecido do espaço tempo)
 nos move, encontros e opostos
 nas contrárias vírgulas.

 vivemos imperceptíveis
 espaços mínimos
 invisíveis
 sem tempo
 entre os grãos de areia.

 ***

 depois, passamos.

 hoje, estou eu.

Nenhum comentário: