essa correnteza, bem sabe
frágil incerta
recriará no espaço do antes
o "desse depois" (enquanto havia)
essa correnteza, tão inútil
(tecido do espaço tempo)
nos move, encontros e opostos
nas contrárias vírgulas.
vivemos imperceptíveis
espaços mínimos
invisíveis
sem tempo
entre os grãos de areia.
***
depois, passamos.
hoje, estou eu.
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