domingo, 28 de abril de 2013

Terceiro poema em falso


            sinto um cheiro no cômodo.
        enquanto desperto

            um cheiro que permeia a manhã e sonora.

 num abraço vago passado,
            como uma corrente
           (as sobras do sonho) de ar.

            sei sua razão.
 e ela está em silêncio
                      morta

 mas não quero dizê-la!
           dizer é despertar
           dessa morte isenta ...

 a mente repleta. soa. sonora.
  desisto de sonhos e quimeras

           (entretanto
            ninguém verá o que aconteceu).



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