quarta-feira, 24 de abril de 2013

Um outro conto (IV)


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 estou num lugar anônimo onde a vida real se descortina, nada é impressão ou fugacidade, tudo é amplo e vivo e cada gesto se desenrola em outros gestos infinitos. estou aqui onde invento e queimo a palavra amor.
 é aqui também onde me engano. paredes espelhadas mostram a saída infinita que nunca se completa.
 um dia portanto foi com muito susto que constatei, enquanto dormia, que uma sombra me encarava fixa   ... dum corpo estendido no chão.

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