"what will you look like when you're old?
what will I do if I don't know you?
I guess that I decided not to ask the day I took the road."
pensei tão gravemente na sua pele se curvando sobre si, e nos cabelos finos caindo caindo caindo caindo caindo ... sons graves ... sei entretanto que você morre antes desse fim. compreendi tua natureza. você é como uma peça maior que o som de tão bela e triste, apesar da alegria aparente. eu, me afogando numa agonia muda, só tive a opção covarde/corajosa: partir no primeiro ato.
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se você amar, simplesmente, no violento ato eterno de encarar sua própria face no espelho - ou, com os pés, esmagar uma flor. esse amor nascido de violência, surpreso - e se você amar? partir para fora de si e se abandonar - todos os caprichos, todo o eu, todo esmero - sujar-se como nunca antes - num passado, o antepassado divertindo-se quebrando pescoços de galinhas e vendo jorrar sangue. se você amar assim outro homem? sem a condição. as condições. afundar no sujo da incondicionalidade e rasgar prantos. se jogar no absurdo do ser/estar e viver, empapuçar-se de fluido úmido e do antes de você (matéria negra) ... se você amar? será perigoso? vamos, aos poucos, inundar seus olhos turvos, rapaz. e, da sua fantasia de menino, fazer longas tiras loiras ...
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... e sermos jovens e percebermos - e nos apressarmos - e nos contermos - e termos medo - e não irmos pra praia numa quarta-feira - e só irmos dançar inofensivamente - bebermos sem perigo - voltarmos pra casa - e nunca partir - e sermos jovens velhos até morrer ...
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