me cansaram os silêncios
das flores
das mesas postas
_ não falo, não penso
não rimo
me deixaram as brisas
os campos
as paroxítonas
_ não rio, não choro
estou ali, desestado
atado
zombam de mim os sonhos
os rios
e o mar
_ não! não quero barco -
quero a vaga sonolência
daquela manhã que perdi por engano
(um menino perdido que dormia sem fim)
eu quero aqueles silêncios
que se desdobravam em mim...
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